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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

PIORA NOS RESULTADOS DO DINAMÔMETRO DE PREENSÃO PALMAR NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS CARDÍACAS

Giulliano Gardenghi, Vitória Maria Santos de Moura, Walace Chaves dos Santos, Abissay Francisco Dias, Marcos Vinícius Pires Rodrigues, Thais V. de A. Rodrigues, Lays de S. A. Oliveira, Jaqueline F. Lopes, Bianca V. Orlando, Artur Henrique de Souza
Hospital ENCORE / Kora Saúde - Ap. de Goiânia - GO - BR

Introdução: A fraqueza muscular adquirida no pós-operatório (PO) de cirurgias cardíacas (CC) relaciona-se a maior morbidade e mortalidade. Investigar o comportamento da geração de força pelo dinamômetro de preensão palmar pode ajudar a compreender as repercussões da CC sobre a capacidade funcional do indivíduo, em seu PO. Objetivo: Comparar os valores de dinamometria de preensão palmar obtidos no PO de CC em relação aos valores pré-operatórios. Métodos: Indivíduos no PO de CC (revascularização do miocárdio e/ou trocas de válvula mitral e/ou aórtica) com circulação extracorpórea (CEC) foram avaliados em 3 momentos. Pré-operatório (PRÉ), 1º PO e alta hospitalar (ALTA). A avaliação da força muscular foi realizada pelo dinamômetro de preensão palmar (SAEHAN - SH 5002®). Para avaliação da preensão palmar os participantes estavam sentados, com a coluna ereta, ombro posicionado em adução e rotação neutra, cotovelo fletido a 90°, antebraço em meia pronação e punho na posição neutra. Foram submetidos a 3 tentativas de contração voluntária máxima no membro superior dominante, com intervalo de 2 minutos entre elas. Todos os indivíduos foram submetidos a duas sessões de fisioterapia/dia na UTI e uma sessão/dia na enfermaria durante sua internação. O time da Fisioterapia sempre buscava a realização de exercícios ativos contra resistência e progressão de postura/marcha/tempo de ergômetro durante as sessões. Os dados são apresentados como média e desvio padrão. A análise estatística usou ANOVA de um caminho e assumiu-se a significância em 5%. Resultados: 47 indivíduos (id: 61±12 anos; IMC: 27±4 Kg/m2; 55,3% masculinos, tempo de CEC: 101±22 minutos, internação: 11±12 dias) foram avaliados. Houve queda significante dos valores de dinamometria no PO de CC (PRÉ: 30,5±11,5 Kgf/cm2 versus 1º PO: 23,7±11,3 Kgf/cm2, p:0,05). No dia da ALTA os valores foram de 26,2±9,6 Kgf/cm2 (ALTA versus PRÉ, p: 0,05) (ALTA versus 1º PO, p:0,43). Conclusão: Houve queda nos valores de preensão palmar obtidos tanto no 1º PO quanto na ALTA hospitalar, a despeito das sessões de Fisioterapia realizadas, em relação aos valores obtidos no PRÉ. A equipe de reabilitação cardiovascular deve buscar estratégias para minimizar tal perda.

 

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