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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ALTERAÇÕES CLÍNICAS, LABORATORIAIS E AVALIAÇÃO DOS DESFECHOS EM PACIENTES CARDIOPATAS CAUSADAS PELA COVID-19

MARIA MARIANA BARROS MELO DA SILVEIRA, Jéssica Tamires da Silva Machado, Naarah Fernandes Dantas de Carvalho, Bianka Santos Lopes, SOHARA OHANA TELEMACO DE FREITAS, Raquel Melo de Holanda, Marília Perrelli Valença, Christefany Régia Braz Costa, João Victor Batista Cabral
PROCARDIO - - PE - BRASIL

Introdução: Em virtude do surto do novo coronavírus (Sars-CoV-2), altamente contagioso, vivemos desde 11 de março de 2020, quando foi declarada como uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma emergência de saúde pública de importância internacional. A COVID-19 apresenta sintomas semelhantes ao de outras viroses respiratórias, como tosse seca, fadiga, febre e em casos mais graves, dispneia, comprometimento pulmonar, síndrome respiratória aguda grave e sepse. Objetivo: Analisar alterações clínicas e laboratoriais em pacientes cardiopatas diagnosticados com COVID-19 e avaliar sua associação com os desfechos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo, cuja coleta de dados se deu por meio das informações contidas no prontuário eletrônico. Foram analisados dados laboratoriais na admissão e desfecho dos pacientes cardiopatas confirmados com a covid-19 pelo método de Transcrição Reversa seguida de Reação em Cadeia da Polimerase (rt-PCR). Os dados foram analisados por meio dos testes McNemar, Qui-quadrado de Pearson ou o teste Exato de Fisher. Programa estatístico IMP SPSS na versão 25. Resultados: Avaliamos 170 pacientes, sendo a faixa etária de 70 a 97 como a mais prevalente, 57,6% era do sexo masculino. Os sintomas mais frequentes foram: dispneia, febre e tosse seca; As comorbidades mais presentes foram: hipertensão arterial, diabetes Mellitus, cardiopatias diversas e doença renal crônica. 37,5% dos pacientes coletados foram a óbito. A maioria dos exames estava normal na admissão e sofreram alterações ao longo do internamento, como ureia (p<0.001), creatinina (p<0.001), hemoglobina (p<0,001), albumina (p<0,039), hemácias (p<0,029) e linfócitos (p<0,006). Os pacientes que foram a óbito apresentaram níveis mais elevados de leucócitos (p<0,001), neutrófilos (p<0,059), linfócitos (p<0,001), plaquetas (p<0,001), ureia (p<0,001) e creatinina (p<0,001). Conclusão: Pacientes cardiopatas idosos, pertencentes ao sexo masculino, com comorbidades pré-existentes são os mais propensos a contrair a covid-19 e com os piores desfechos. O desfecho óbito está relacionado aos exames que apresentam importantes alterações em seus resultados.

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08 a 10 de junho de 2023