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DELINEAMENTO DE INTERVENÇÃO PARA MANEJO E CONTROLE DA EMOÇÃO ‘MEDO’ EM PACIENTES PRÉ E PÓS TRANSPLANTE CARDÍACO

Rafaela de Medeiros Bussi Teixeira, Nathalia Malaman Galhardi, Rafaela Batista dos Santos Pedrosa
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - CAMPINAS - SAO PAULO - BRASIL

Introdução: O paciente em fila de espera para o transplante cardíaco (TxC) ou mesmo aqueles que já realizaram manifestam níveis consideráveis de medo e ansiedade que podem impactar negativamente sua qualidade de vida e progressão da doença. Desta forma, este estudo teve como objetivo a elaboração de um protocolo de intervenção de enfermagem baseado em teoria para manejo da emoção “medo” em pacientes pré e pós TxC. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal baseado no referencial teórico de Paul Ekman para compreensão do medo e um metodológico proposto por Sidani e Braden para o desenvolvimento de intervenções, composto por duas etapas que se desenvolveram a partir das abordagens teórica e empírica: 1. Compreensão aprofundada do problema - manifestação, fatores contribuintes, repercussão pessoal, desdobramento emocional e fisiológico; 2. Elaboração da intervenção de enfermagem - elementos específicos, ingredientes ativos, dose e modo de entrega. Resultados: Na primeira etapa, foi identificado que em uma experiência que ativa a emoção “medo” (gatilhos emocionais) há formação de registros psicológicos permanentes (banco de dados de alerta emocional) que resultam em comportamento emocional. É possível moderar este comportamento de duas formas: 1. Enfraquecendo a ligação entre gatilhos e banco de dados de alerta emocional (consciência emocional - reconhecimento das emoções, gatilhos e anotação de episódios emocionais); 2. Enfraquecendo a ligação entre o banco de dados e comportamento emocional (atenciosidade). Já na segunda etapa, foram identificados os elementos essenciais que constituem os comportamentos e o gatilho emocional; Elementos inespecíficos que são os registros psicológicos permanentes e por fim, o ingrediente ativo que é a atenciosidade. A intervenção foi desenhada em três abordagens distintas, sendo a primeira uma roda de conversa com duração de trinta minutos onde os participantes serão estimulados a dialogar sobre a emoção “medo” e sua manifestação; Na segunda abordagem os pacientes serão orientados a construir um diário emocional para desenvolvimento da autorreflexão e atenciosidade com tempo estimado de trinta minutos por dia; Por fim, serão instruídos a realização da prática diária de meditação por vinte minutos. Conclusão: Este estudo disponibiliza para comunidade científica uma intervenção baseada em teoria e constitui uma ferramenta valiosa para auxiliar os profissionais de saúde sobre o cuidado do paciente que aguarda em fila de espera ou que já realizou o TxC, especificamente no que se refere ao manejo da emoção “medo”.

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