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Perfil de Óbitos por Doença cardíaca hipertensiva sem complicações para insuficiência cardíaca na última década no município de SP

Sávio Moraes Leal, Davi Afonso de Lemos Almeida Antunes, Bruno Bueno Marques dos Santos, Eduardo José Domingues, João Augusto Camargo Moreira, Luma Aride Moreira, Larissa Ventura Bruscky, Carlos Gun
Universidade Santo Amaro - São Paulo - SP - Brasil

Introdução: A Doença cardíaca hipertensiva (DHC) é uma síndrome clínica, que configura uma das complicações cardíacas secundárias ao aumento persistente da pressão arterial, apresentando-se como a primeira causa cardiovascular de hospitalização. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 600 milhões de pessoas tenham Hipertensão Arterial (HA), com crescimento global de 60% dos casos até 2025, além de cerca de 7,1 milhões de mortes anuais. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 32% da população adulta brasileira tem hipertensão, o que seria equivalente a 36 milhões de indivíduos. O objetivo deste estudo não se concentra apenas em uma pesquisa voltada para a epidemiologia de DHC no município de SP, mas também em focar nos critérios sociais para um maior embasamento no manejo clínico e uma maior atenção às individualidades da população por meio de uma estratificação de risco com maior especificidade. Métodos: O estudo trata-se de uma análise epidemiológica, descritiva, transversal e retrospectiva. Os dados expostos foram coletados do banco informativo de saúde do DATASUS (TABNET) do ano de 2012 a 2022, referente ao número de óbitos por ano, cor, sexo e faixa etária ocorridos no Município de SP. Resultados: No período de 2012 a 2022 ocorreram um total de 8.337 óbitos por doença cardíaca hipertensiva sem IC em São Paulo, desses indivíduos, 48,2% homens e 51,8% mulheres. No que diz respeito a raça, 67,5% eram brancos, 9% eram pretos, 1,2% eram amarelos, 21,9% eram pardos e 0,4% não informaram. Quanto à faixa etária, vieram a óbito: 0,02% de 5 a 14 anos, 0,1% de 15 a 24 anos, 0,68% de 25 a 34 anos, 3,6% pessoas dos 35 a 44 anos, 11,1% de 45 a 54 anos, 19,5% de 55 a 64, 25% de 65 a 74 e 40% de 75 pra cima. Cada ano obteve as seguintes taxas de óbitos: 9,2% em 2012, 9,8% em 2013, 9,1% em 2014, 8,1% em 2015, 8,1% em 2016, 9,2% em 2017, 10,9% em 2018, 9,4% em 2019, 6,7% em 2020, 8,5% em 2021, 11% em 2022. Além disso, no decorrer do período de 2012 a 2022 se obteve uma média de 758 óbitos por ano. Conclusões: Houve um aumento significativo do número de casos do ano de 2012 a 2022. Nota-se uma prevalência maior nas mulheres, assim como, em relação à cor houve maior número de mortes nas pessoas de cor branca. Quanto à faixa etária é possível observar que a maior parte dos indivíduos que vieram a óbito possuem mais de 75 anos.

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