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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

CIRURGIA EM ANEURISMA ISOLADO DE ARTÉRIA ILÍACA

Amanda Baptistella, Maria Julia Silveira Passerini, Rafael Baptistella, Mônica Martins Kortz Toledo, Paola Kelen Pereira, Ian Henrique da Silva Pereira, Amanda Bishop Perseguim, Tiago Seiki Gushiken Petrucci, Ana Carolina C Junqueira Emboaba, Otacílio de Camargo Junior
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS – PUCAMP - - SP - BRASIL, HOSPITAL PUC-CAMPINAS - CAMPINAS - São Paulo - Brasil

Introdução: O aneurisma isolado de artéria ilíaca é considerado raro, com uma incidência aproximada de 1,5%, por vezes associado a aneurisma de aorta abdominal. Estudos de necrópsia evidenciaram uma incidência de 0,03%. Como o aneurisma de aorta abdominal, sua evolução é de crescimento até a ruptura, que pode ser no espaço retroperitoneal da pelve ou, mais raramente, para o reto ou cólon sigmóide. Quando se rompe, apresenta altas taxas de mortalidade, comparáveis às dos aneurismas de aorta rotos. Quanto a topografia deste aneurisma, ele ocorre preferencialmente na artéria ilíaca comum (70 a 90%),com nítido predomínio no sexo masculino; e, menos frequente, em artéria ilíaca interna (10 a 30%). O acometimento da artéria ilíaca externa é raro. A taxa de crescimento foi relatada ser menor em aneurismas menores que 3 cm, com crescimento de aproximadamente 1,1 cm ao ano, em comparação com os maiores que 3 cm que cresceram em média 2,6 cm ao ano, com uma taxa de ruptura de 33 a 50% dos casos. Por apresentar uma menor taxa de complicações e menor taxa de mortalidade, o tratamento endovascular é atualmente considerado de escolha para essa doença, comparado à cirurgia aberta. 

 

Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 58 anos, encaminhado ao nosso serviço com diagnóstico ultrassonográfico de aneurisma de artéria ilíaca comum esquerda. Submetido a angiotomografia com confirmação diagnóstica de aneurisma fusiforme isolado de artéria ilíaca comum com diâmetro de 3,6 cm. Submetido a cirurgia de exclusão do saco aneurismático e reimplante da artéria ilíaca externa em aorta abdominal. 

 

Conclusão: Na maioria dos casos os pacientes portadores de aneurismas de artéria ilíaca são assintomáticos, exceto se houver ruptura, portanto, a abordagem cirúrgica endovascular depende do calibre e se há associação com a aorta abdominal. A cirurgia endovascular do aneurisma de artéria ilíaca tem mostrado ser muito eficaz, apresentando menor risco cirúrgico, principalmente pela sua localização na pelve e uma taxa muito inferior de complicações no pós-operatório comparado à cirurgia de reconstrução aberta, porém, se o serviço não dispuser de credenciamento para cirurgia endovascular a cirurgia aberta pode ser considerada como uma boa opção.

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