Paciente masculino, 61 anos. Interna com queixa de dispneia progressiva iniciada há 45 dias, não associado a
edemas ou ortopneia. Associado apresentava dor torácica atípica e perda ponderal de 5Kg em 2 meses.
Eletrocardiograma de entrada em ritmo sinusal, com sinais de TEP (presença de S1, Q3, T3). Exame de
ecocardiograma mostrou uma fração de ejeção reservada, com massa ocupando porção proximal do tronco
da artéria pulmonar,medidno 4,5cm x 2,5cm, causando restrição de abertura do folheto aterior da valula
pulmonar, aumento de AD e VD , assim como PSAP 75mmhg. O paciete foi então submetido a ressonância
miocárdica, onde confirmou lesoa obstrutiva na saíde de VD, sugerindo neoplasia. O cateterismo pré
operatório mostrou lesão arteriosclerotica com oclusão total de descendente anterior já com colateral de
CD para DA grau 4, assim como 2MGE com lesão de 80-90% no terço médio. O procedimento cirurugico se
procedeu, com ressecção da tumoração localizado na arteria pulmonar e via saida de VD (VSVD),
reconstrução da VSVD e troca valva pulmonar por bioprotese aórtica. Foi realizado também revascularização
da descendente anterior com enxerto da artéria mamaria esquerda. Paciente foi extubado no mesmo dia
do procedimento cirúrgico, evoluindo com boa resposta hemodinâmica e alta da unidade de terapia
intensiva após 4 dias do procedimento. A peça irurgica foi mandada para analise anatomopatológica, em
que mostrou sarcoma de alto grau com áreas de necrose e hemorragia, sugestivo de rabdomiossarcoma
pleomorfica. Paciente recebeu alta 8 das pós cirurugico, com encaminhamento para o serviço de oncologia
para avaliação de tratamento quimioterápico.