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INTERNAÇÕES POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO ANTES E DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19: NÚMEROS NACIONAIS

Gustavo Vitoria Gomes, Muryelle Rosa Coelho, Flavio Rosa Vieira, Jordana Pires Mendonça, Gabryela Vitoria Gomes, Gilcilene Vieira Assuncao , Larissa de Lima Vitoria
Hospital do Coração Anis Rassi - Goiânia - Goiás - Brasil

Introdução: A pandemia do novo-Coronavírus signficou alterações importantes em vários determinantes de saúde, com várias implicações para os sistemas de saúde em todo o mundo. Não só pelo adoecimento direto da infecção pelo SARS-COV-2, mas também pela própria dinâmica da pandemia - com medidas restritivas, distanciamento social, lockdowns etc. O infarto agudo do miocárdio, IAM, uma das principais causas de morte em todo o mundo, necessita de diagnóstico e intervenção rápida e eficaz para evitar complicações e reduzir mortalidade. Durante a pandemia, segundo a literatura científica mais atual, a prevalência de IAM e seu manejo hospitalar sofreram alterações importantes, exigindo medidas rápidas para minorar esses efeitos. Objetivo: Averiguar se, no Brasil, houve alteração significativa no número de infartos antes e durante a pandemia, comparativamente. Métodos: Foram realizadas buscas no banco de dados nacional, o DATASUS, na aba de morbidade hospitalar por local de internação, com filtro para internações, óbitos e taxa de mortalidade segundo a região, bem como com seleção para “infarto agudo do miocárdio” na lista de morbidades CID-10, comparando os anos de 2018 e 2019 (pré-pandemia), com os anos 2020 e 2021. Resultados: Foi possível perceber que houve um aumento no número de internações e óbitos por IAM durante a pandemia, em todas as regiões brasileiras, embora a taxa de mortalidade tenha igualmente caído no Brasil, de forma geral, e em cada região. Discussão: Na literatura científica, percebeu-se, igualmente, relatos de aumento da morbimortalidade por IAM em todo o mundo, com destaque para potenciais atrasos no tempo sintoma-porta, por temor de adoecimento de COVID-19 pelos pacientes, e aumento no tempo porta-balão ou porta-agulha, por potencial desorganização dos serviços de saúde durante os períodos mais agudos da pandemia. 

 

Tabela 1. Quantidade geral de internações e taxa de mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio no Brasil -  antes e durante a pandemia de COVID-19.

Antes da pandemia

Durante a pandemia

 

Internações

Óbitos

Taxa de Mortalidade

Internações

Óbitos

Taxa de Mortalidade

250.205

25.330

10,12

271.259

26.046

9,6

 

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