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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Treinamento Físico Aeróbio Melhora o Perfil Redox e Anti inflamatório Renal em Modelo de Hipertensão e Sobrecarga e Frutose

Glaucivan Gomes Gurgel, Antonio Viana do Nascimento Filho, Douglas Thomazetti, Pietra Petrica Neves, Marina Rascio Henriques Dutra, Tânia Plens Shecaira, Danielle da Silva Dias, Nathalia Bernardes, Kátia De Angelis
UNINOVE - São Paulo - SP - BRASIL, UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - SP - BRASIL, Universidade São Judas Tadeu - São Paulo - SP - Brasil

Introdução: A hipertensão e o alto consumo de frutose associam-se à progressão de doenças cardiometabólicas e renais por meio de estímulos pró-inflamatórios e pró-oxidantes. O treinamento físico aeróbio (TA) atenua esses prejuízos, mas sua contribuição no tecido renal nesta condição precisa ser elucidada. Objetivo: investigar o efeito do TA sobre pressão arterial, perfil inflamatório e de estresse oxidativo renal em modelo experimental de hipertensão com sobrecarga de frutose. Métodos: Ratos Wistar e SHR (machos), com 30 dias de vida, foram separados em grupos: controle (C), hipertenso (H), hipertenso frutose (HF) e hipertenso frutose treinado (HFT). A frutose (10%) foi dada na água de beber. O grupo HFT seguiu com TA por 8 semanas (40-60% intensidade máxima). Após 60 dias os animais foram submetidos à canulação da artéria carótida para registro da pressão arterial. O tecido renal foi coletado para análises de estresse oxidativo e mediadores inflamatórios. Resultados: O peso corporal foi semelhante entre os grupos. A pressão arterial média foi menor no C comparado aos demais (C: 117±3; H: 162±5; HF: 173±6 e HFT: 180±4 mmHg). No tecido renal: o ânion superóxido foi maior nos grupos H e HF comparados aos grupos C e HFT (C: 13,5±0,4; H: 20,1±2,3; HF: 26,6±1,3 e HFT: 9,8±0,8 nmol/mg prot.); o peróxido de hidrogênio foi maior no grupo HF comparado aos demais (C: 9,8±1,6; H: 9,9±2,1; HF: 18,6±1,3 e HFT: 8,4±1,3 µM/g); a atividade da catalase foi maior no grupo HFT comparado ao HF (C: 3,0±0,5; H: 2,8±0,4; HF: 4,0±0,4 e HFT: 4,7±0,4 nmol/mg prot.); a capacidade antioxidante não enzimática foi menor no grupo H em relação ao C, e maior no grupo HFT comparado aos grupos H e HF (C: 1,4±0,25; H: 0,6±0,05; HF: 0,7±0,04 e HFT: 1,8±0,22 µMFeII/g); a biodisponibilidade de óxido nítrico foi menor nos grupos H e HF comparados ao C, e maior no grupo HFT comparado aos demais (C: 0,8±0,04; H: 0,6±0,03; HF: 0,6±0,02 e HFT: 1,2±0,06 nmol/mg prot,); não houve diferenças entre os grupos no dano oxidativo aos lipídios, contudo a oxidação de proteínas foi maior nos grupos H e HF comparados ao C, e reduziu no grupo HFT comparado ao HF (C: 5,1±0,8; H: 9,6±0,9; HF: 11,5±0,7 e HFT: 6,8±0,9 nmol/mg prot.);  não houve diferença em TNF-α entre os grupos, entretanto, o grupo HFT apresentou maior concentração de IL-10  (C: 87±12,6; H: 66±3,4; HF: 73±8,3 e HFT: 180±13,7 pg/mg prot.). Conclusão: O TA preveniu o prejuízo no balanço redox e promoveu perfil anti-inflamatório no tecido renal em modelo que associa consumo de frutose ao longo do desenvolvimento de hipertensão.

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43º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

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