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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

RELAÇÃO DA DINAPENIA E MOBILIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COMDOENÇA RENAL CRÔNICA NOS ESTÁGIOS III-V

Leyvison Menezes da Silva, Bruno Guio, Michel Silva Reis, José Albuquerque
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

Introdução: A disfunção no sistema músculo-esquelético é comum na doença renal crônica (DRC) e está relacionado com complicações clínicas, como internações, e aumento da mortalidade. Objetivos: avaliar a relação entre mobilidade funcional, força e massa muscular em indivíduos com DRC entre estágios 3-5. Métodos: Foi realizado estudo transversal que selecionou 21 pacientes com DRC divididos em três grupos de diferentes estágios de progressão da doença, de acordo com a taxa de função glomerular (TFG). Foi avaliada massa muscular de quadríceps por meio de ultrassonografia (US), força muscular e resistência à fadiga de musculatura flexo-extensora de joelhos por dinamômetro isocinético (DI) e mobilidade funcional pelo teste Time Up and Go (TUG). Resultados: Um total de 21 pacientes completaram o estudo, divididos entre os grupos de estágio III (G3)(n=7), estágio IV (G4)(n=7) e estágio V (G5)(n=7).  Apresentaram média de idade (anos) e índice de massa corporal (IMC)(mts/altura²) de 60.7±8.2 e 25.7±3.4; 62.8±11 e 24.8±3.6; 57.0±10.7.8 e 23.6±2.5, respectivamente, onde não houve diferença significativa entre os grupos. Foi observado uma redução significativa do pico de torque para musculatura flexora do joelho(N-M) no G5 (39.3±16.0) (p=0.01) e G4 (43.2±10.2) (p=0.03) quando comparados com G3 (73.3±31.9). Em relação ao teste de mobilidade funcional, houve uma forte e significativa correlação do TUG com a área de secção transversa (AST) do Músculo Reto Femoral no G5 (r:-0.93) (p=0.001). Conclusão: Foi observado perda de massa e força muscular progressiva na DRC, conforme redução da TFG. Onde o G5, representado por pacientes em estágio dialítico, apresentaram significativa importante disfunção músculo-esquelética, com prejuízo na mobilidade funcional, quando comparado com indivíduos DRC em de tratamento conservador. Sendo assim, o presente estudo demonstra a necessidade de estratégias terapêuticas para minimizar os danos identificados e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida em indivíduos com DRC.

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