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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

RELAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE REPOUSO E RESPOSTAS CARDIOVASCULARES DURANTE UM TESTE DE AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS ADULTOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINASSAU

Diogo Van Bavel , Martins, ED, Silva, JRP, Azevedo, JCM, Travassos J, Pinto EF, Reis MS
UFRJ - Rio de Janeiro - RJ - Brasil, UNINASSAU - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Introdução: Especula-se que indivíduos com menor variabilidade da frequência cardíaca (VFC) apresentam pior desempenho em testes de campo. Isso porque, em tese, esses indivíduos apresentam pior reserva cardíaca frente a demanda metabólica do exercício. Neste contexto, uma vez constatada essa suposta relação, os profissionais do exercício poderiam ter disponíveis uma ferramenta de avaliação de baixo custo que poderá ser incorporada em programas de exercício físico. Objetivo: Avaliar a relação entre VFC de repouso e respostas cardiovasculares ao exercício físico a partir de um teste de campo em indivíduos saudáveis. Métodos: Foram avaliados 33 voluntários, entre homens e mulheres, divididos em dois grupos a partir da mediana do comportamento dos intervalos RR: Grupo 1 (G1) – com intervalos RR maior que 854 ms; e, Grupo 2 (G2) - com intervalos RR menor que 854 ms. A VFC foi avaliada em repouso inicial por 10 min na posição deitada em decúbito dorsal pelo Cardiofrequencímetro Polar H10 e os intervalos RR analisados a partir do software Kubios for Windows®. Na sequência, os voluntários foram submetidos a um teste de avaliação funcional até a exaustão (Shuttle Walk Test). Foi empregado o Teste t não pareado e o nível de significância estabelecido foi p≤0,05, sendo este trabalho aprovado pelo CEP/HUCFF/UFRJ. Resultados: Tanto o G1 (Idade: 26,5±7,2; IMC: 24,6±3,6 kg/m²) quanto o G2 (Idade: 27,4±7,7; IMC: 24,9±7,2 kg/m²) foram compostos por 16 voluntários. Foram observadas diferenças significativas no comportamento dos deltas repouso vs. recuperação (G1: 41±8 vs. G2: 25±15 bpm; p<0,001) e repouso e pico (G1: 131±9 vs. G2: 122±16 bpm; p=0,058). Adicionalmente, houve diferença entres os intervalos RR (G1: 1025±132 vs. G2: 734±96 ms; p<0,001) e a FC de repouso (G1: 59±6 vs. G2: 83±15 bpm; p<0,001). No que se refere a distância percorrida e tempo do teste, não foram observadas diferenças significativas. Conclusão: Concluímos que os indivíduos avaliados no presente trabalho com melhor modulação autonômica da FC de repouso apresentaram melhor resposta cardiovascular ao exercício físico realizado a partir de um teste de campo.

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