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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

MORTALIDADE POR IAM NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2020 A 2021

David Bruno Paulo Bezerra, Fernanda Mascarenhas Moreira , Ana Carla Sabini, Julia Lippert Passos, Naira Mikaeli Nobrega Dias , Flávia Fumero de Souza , Melissa Carla Viriato, Anieli de Lima Turini da Conceição, Francieli Gomes Lima , Amanda Oliva Spaziani
Universidade Brasil - Fernandópolis - São Paulo - Brasil

O infarto agudo do miocárdio é responsável por uma das maiores causas de morte no país. Apesar das mudanças epidemiológicas no decorrer dos anos, as doenças cardiovasculares ainda ocupam o primeiro lugar no ranking de mortalidade. O atendimento em caráter de urgência recebe diariamente estes casos. Objetivos: Considerando isso, objetiva-se expor a mortalidade ocasionada por infarto agudo do miocárdio nos atendimentos de urgência no estado de São Paulo no período compreendido entre 2020 e 2022. Metodologia: Foi realizado um levantamento de casos confirmados de óbito por infarto agudo do miocárdio no Datasus no Estado de São Paulo durante os anos de 2020 e 2022.  Dentre a “morbidade hospitalar do SUS – por local de internação – São Paulo” optou-se por “Macrorregião de Saúde” na linha, “Não Ativa” na coluna e “Taxa mortalidade” no conteúdo. No que diz respeito as “Seleções disponíveis” foram selecionados o caráter de atendimento (urgência), regime (público) e lista morb CID-10 (Infarto agudo do miocárdio). O processamento e a análise de dados foram realizados por medidas de frequência observada, tendência central e dispersão com os seguintes programas: EpiInfoTM, TabWin e TabNet. Resultados: Dentre os 87 municípios do Estado de São Paulo, obteve-se uma taxa de mortalidade do ano de 2020 igual a 12,678 e 2021 igual a 10,567. No ano de 2020 destacam-se os meses de fevereiro, junho e julho por apresentarem as maiores taxas de mortalidade, enquanto no ano de 2021 os meses outubro, novembro e dezembro obtiveram as maiores taxas. Houve a diminuição da taxa de mortalidade de um ano para o outro. As taxas de mortalidade dificilmente foram superiores a 50,00 durante os meses dos anos analisados. Conclusões: No Brasil, as doenças cardiovasculares ocupam o primeiro lugar entre as causas de morte da população, mas vem declinando devido ao avanço no tratamento. Ressalta-se a importância de estudos epidemiológicos e campanhas de prevenção e orientação junto a população.

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08 a 10 de junho de 2023