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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Teoria de situação-específica para o controle da saúde na insuficiência cardíaca

GISELE SARAIVA BISPO HIRANO, Alba Lucia Bottura Leite de Barros, Viviane Martins da Silva
UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - SP - BRASIL, UFC - Universidade Federal do Ceará - Fortaleza - Ceará - Brasil

Introdução: O indivíduo com Insuficiência Cardíaca (IC) deve ser capaz de gerenciar sua saúde adequadamente de modo a melhorar sua qualidade de vida e reduzir hospitalizações, no entanto, observa-se uma alta prevalência do diagnóstico de enfermagem (DE) “controle ineficaz da saúde” nessa população. Objetivo: construir uma Teoria de Situação-específica (TSE) que defina e descreva o Controle da Saúde de pacientes ambulatoriais com Insuficiência Cardíaca, tendo como base a Teoria de enfermagem do Déficit do Autocuidado de Orem (TEDA), as linguagens padronizadas NANDA, NIC e NOC (NNN) e as evidências de pesquisas do Grupo de Estudos, ensino e assistência sistematização da assistência de enfermagem (GEPASAE). Métodos: a construção teórica foi realizada a partir da síntese de declaração e derivação teórica das evidências disponíveis na literatura. Após construída, a teoria foi submetida à análise por especialistas, empregando-se a técnica Delphi, para verificar sua adequação às características de uma TSE, propostas por Im e Meleis (1999). Resultados: foram utilizados conceitos da teoria do déficit de Orem para o autocuidado e taxonomias NNN. Foram definidos um conceito central (controle da saúde) e cinco conceitos periféricos (controle ineficaz da saúde, capacidade de controle da saúde, comportamento de controle da saúde, intervenções de Enfermagem e fatores condicionantes básicos). Foram estabelecidos seis pressupostos e três proposições e foram determinadas as relações entre os conceitos.  Identificou-se que o controle da saúde do paciente com IC é influenciado por fatores internos e externos ao indivíduo. Os fatores condicionantes propostos por Orem podem influenciar positiva ou negativamente o controle da saúde e os fatores relacionados ao DE, controle ineficaz da saúde, atuam influenciando negativamente nesse controle, afetando a capacidade do indivíduo de apresentar comportamentos de gestão adequada da saúde. A TSE foi analisada de acordo com os critérios que a classificam como TSE e obteve-se concordância dos especialistas acima de 80% em todo os itens analisados após duas rodadas de análise. Conclusões: uma TSE alicerçada na TEDA pode auxiliar na compreensão dos fatores que influenciam o controle da saúde do indivíduo com IC e como os enfermeiros podem contribuir para esse controle, utilizando os elementos da prática de Enfermagem e os sistemas de linguagem padronizadas. 

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