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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

MODULAÇÃO AUTONÔMICA PARASSIMPÁTICA NAS FASES SUBAGUDA E CRÔNICA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Jayciane Martins Santana , Vitor Maurício de Jesus, Luciane Aparecida Pascucci Sande de Souza, Marilita Falangola Accioly
Universidade Federal do Triângulo Mineiro - Uberaba - Minas Gerais - Brasil

Fundamentos:O nível de comprometimento dos eferentes simpático e parassimpático não está totalmente esclarecido, especialmente considerando as fases do pós Acidente Vascular Cerebral (AVC). Há relatos, de diminuição da modulação cardíaca vagal e o aumento da simpática, nas fases aguda e crônica, assim como de comprometimento somente na fase crônica. Objetivo: Analisar o comportamento da modulação autonômica parassimpática após AVC, nas fases subaguda e crônica. Métodos: Foram avaliados três grupos de indivíduos, maiores de 18 anos, pareados por idade e sexo. Grupo Controle (GC): 15 participantes, saudáveis neurologicamente; grupo AVC subagudo (GAVCs): 14 participantes, com diagnóstico de AVC subagudo; grupo AVC crônico (GAVCc): 18 participantes, com diagnóstico de AVC crônico. A frequência cardíaca de repouso (FC) foi registrada por um cardiofrequencímetro. Da série de intervalos RR (iRR) obtida foram extraídos 1000 iRR consecutivos para o cálculo de índices parassimpáticos lineares da variabilidade da frequência cardíaca, nos domínios do tempo (RMSSD) e da frequência (HF em ms). A partir desses índices, acrescido FC foi identificado o nível homeostático (NH) dos participantes. Análise estatística: teste F para amostras independentes, a normalidade e a homogeneidade verificadas, respectivamente, pelos testes de Shapiro-Wilk, de Levene e Kolmogorov-Smirnov. A diferença estatística entre os grupos com os testes de Tukey e T-Student. Nível de significância: p ≤ 0,05. Resultados: O NH de 8 participantes do GC, estava em baixo e, portanto, foram excluídos da amostra.  O GC apresentou 14,3% em NH bom e 85,7% em nível intermediário, o GAVCs apresentou 35,7% em nível bom e 64,3% em baixo, já o GAVCc 23,5% e 76,5% em NH bom e baixo, respectivamente. A modulação autonômica parassimpática estava reduzida no GAVCc quando comparado ao GC, fato que não se observou no GAVCs (Tabela 1). Conclusões: O NH de pessoas aparentemente saudáveis e sem comprometimento neurológico apresenta modulação autonômica parassimpática reduzida. A modulação autonômica cardíaca parassimpática encontra-se reduzida na fase crônica do AVC.

Tabela 1– Variabilidade da frequência cardíaca

Variáveis

 

 

 

 

 

 

 

GC

 

GAVCs

 

GAVCc

 

 

 

 

 

Média±DP

 

Média±DP

 

Média±DP

 

GC

x

GAVCs

GC

 x GAVCc

GAVCs

x

GAVCc

 

FC (bpm)

64,5±7,3

70,5±13,1

71,7±13,7

0,27

0,20

0,80

 

RMSSD

33,3±15,8

32,2±34,6

23±23

0,29

0,02

0,88

 

HF

387,8±405,1

585,2±1025,4

233±504,2

0,20

0,01

0,22

 

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