Introdução: Tornam-se imprescindíveis estudos que avaliem o conhecimento dos estudantes de saúde acerca das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) uma vez que tais resultados possibilitam a elaboração de estratégias pedagógicas e clínicas voltadas as reais dificuldades encontradas na assistência à parada cardiorrespiratória (PCR). Tem o objetivo de validar o instrumento “Basic Ressucitation Skills Self-Efficacy Scale” (BRS-SES) para a população brasileira, em uma amostra de estudantes de graduação em enfermagem. Métodos: Estudo metodológico, quantitativo e analítico, realizado com estudantes de graduação em enfermagem em duas universidades brasileiras. Os estudantes responderam a versão traduzida e adaptada para o Brasil da BRS-SES além do Instrumento de Auto Eficácia Geral. Resultados: A idade média dos participantes foi de 22,71±5,40 anos, sendo o sexo feminino (n=171; 84,2%) o mais prevalente; 43,3% (n=88) possuíam curso prévio de RCP e somente 6,9% (n=14) dos constituintes possuem habilidades para manusear Desfibrilador Externo Automático. Os valores médios do escore do BRS-SES foram de 43,89±31,36 e 47,29±31,74, na primeira e segunda coleta de dados, respectivamente. O instrumento BRS-SES correlacionou-se com a escala de auto eficácia geral de forma positiva, magnitude moderada (r=0,375) e significante (p<0,01). Conclusão: O instrumento “BRS-SES” foi considerado válido e confiável para uso em estudantes brasileiros de graduação em enfermagem, tendo propriedades psicométricas semelhantes à versão original.
Palavras-chave:Inquéritos e Questionários; Educação em Enfermagem; Sistema Cardiovascular