Introdução: Estudos que avaliam o conhecimento dos profissionais de saúde acerca das manobras de ressuscitação (PCR) são imprescindíveis, uma vez que as diretrizes que norteiam o atendimento à PCR são constantemente atualizadas.Objetivou-se Mensurar as habilidades de atendimento à parada cardiorrespiratória e manuseio do desfibrilador externo automático por enfermeiros residentes, através do instrumento “Basic Ressucitation Skills Self-Efficacy Scale” (BRS-SES). Método: Estudo coorte transversal, censitário, quantitativo e analítico, desenvolvido com 13 profissionais enfermeiros residentes de um hospital universitário mineiro de alta complexidade. A coleta de dados se deu de forma individual em cada setor de trabalho, ao início ou final dos turnos, sendo os participantes localizados conforme lista disponibilizada pela secretaria da instituição ofertante. Resultados: Idade média de participantes igual a 26,38 ± 2,81, com predominância do sexo feminino (86,4%) com curso específico em parada cardiorrespiratória (69,2%) e relato de ter presenciado parada cardiorrespiratória em contexto real (84,6%). No que tange a realização de manobras de reanimação, 61,5% nunca realizaram, e 92,3% nunca manipularam o desfibrilador externo automático. Correlação de Spearman entre “Basic Ressucitation Skills Self-Efficacy Scale” e estala de autoeficácia geral com correlação positiva, de magnitude forte (r =0,685) e significante (p= 0,010). Conclusões: O instrumento em questão é de rápida aplicação e demonstrou capacidade de mensurar as competências de reanimação, bem como a autoeficácia do indivíduo. Estudo inédito ao avaliar as habilidades de residentes em enfermagem na atuação na parada cardiorrespiratória, utilizando tal instrumento recentemente validado para uso na população brasileira.