Introdução:
Problemas quanto à desativação, não programação e não configurações dos alarmes, de acordo com a clínica do paciente e com volume baixo, são alguns dos fatores que influenciam diretamente na assistência. A quantidade excessiva de alarmes sonoros de monitores multiparametricos geram stress em toda a equipe, capaz de provocar o fenômeno da fadiga de alarmes que leva a ignorar ou silenciar os alarmes e desta forma retardar o atendimento aos pacientes.
Objetivo
Construir Política institucional de Gerenciamento de Padronização de ajuste de limites (máximo e mínimo) de alarmes clínicos do monitor multiparâmetros nas áreas críticas da instituição.
Método
Projeto de melhoria realizado nos meses de outubro/21 a maio/22 envolvendo encontros semanais com líderes das áreas críticas com apoio da alta gestão e gerência da qualidade e que realizam monitorização contínuas dos paramentos de sinais vitais, adaptando política operacional padrão existente, através de análise de causa com Diagrama de Ishikawa, elaborado Plano de Ação através da ferramenta 5w2h, testes de mudança com ciclos de PDSAs.
Resultados
Realizado diagnóstico através de coleta dos dados referente aos alarmes clínicos nas unidades criticas
Benchmarking com outras instituições sobre o processo de gerenciamento de alarmes clínicos.
Padronizado limite de alarmes de acordo com perfil clinico dos pacientes, após discussão com as áreas : UTI adulto, Unidade Coronariana, UTI pediátrica, pronto socorro, hemodinâmica, centro cirúrgico e centro de diagnóstico.
Monitor multiparamétricos com parâmetros iniciais padronizados pela engenharia clinica
Elaborado politica institucional de Gerenciamento de alarmes clínicos
Treinamento da equipe multidisciplinar sobre a politica institucional
Coleta de indicador para análise da adesão ao sistema de gerenciamento de alarmes
Conclusão
Padronização institucional de parâmetros de alerta através do adequado ajuste dos alarmes dos dispositivos de monitorização, envolvendo equipe multiprofissional executando e garantindo assistência segura ao paciente crítico e semi crítico permitindo a rápida tomada de decisões além de diminuir a quantidade de alarmes desnecessários que geram estresse ao paciente e a equipe.
Formulação de uma politica institucional, contemplando a gestão de alarmes na rotina de treinamento admissional e de educação continuada, bem como acompanhamento de indicador de adesão aos adequados parâmetros possibilitou atingir taxa adequada deste indicador, contribuindo para melhora no ambiente e maior assertividade na resposta aos alarmes.