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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

INDICADORES DE FUNCIONALIDADE DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA

Vasconcelos CG, DANTAS LCS, Guimarães AKSS, Rivera MAM, Alencar Neto ER, Silva Junior LCL, Ferreira SRC, Sales RH, Gerônimo Silva GM
STA CASA MISERICORDIA DE MACEIO - MACEIO - AL - BR

INTRODUÇÃO: Procedimentos cirúrgicos cardíacos combinados facilitam a via de acesso ao coração sem elevar o tempo cirúrgico, possibilitando o restabelecimento do status funcional do paciente de forma mais precoce, mantendo-se a segurança na assistência. A revascularização miocárdica (RM) por esternotomia convencional (EC), assim como a minitoracotomia anterior esquerda (MAE), são opções seguras de acesso cirúrgico aos pacientes. A avaliação do score funcional (SF) mensurada pela fisioterapia diariamente é um instrumento norteador da capacidade ativa desses pacientes imediatamente após sua admissão pós-cirúrgica até a alta hospitalar. OBJETIVO: Apresentar os resultados dos SF de pacientes submetidos a cirurgias através de indicadores usados no protocolo de reabilitação. MÉTODOS: Estudo exploratório utilizando prontuário eletrônico de saúde de todas as cirurgias cardíacas realizadas no ano de 2022, observando à técnica utilizada, tempo de internação, grau de dor no pós-operatório, estratégias fisioterapêuticas utilizadas e impacto na recuperação do SF. RESULTADOS: 283 pacientes foram submetidos à RM, sendo que 38% foram submetidos à MAE e 62% à EC. A média de idade foi de 55,6 anos, sendo 81 mulheres e 196 homens. A média de permanência hospitalar de pacientes submetidos a cirurgias cardíacas na área de internamento nas UTIs é de 3,9 dias, sendo de 2,5 naqueles submetidos à MAE. Além disso, esses pacientes apresentaram maior mobilização ativa no leito, transferência de sedestação para ortostatismo, seguida de deambulação acima de 10 passos, ainda na UTI. Além disso, pacientes submetidos a EC costumam referir dor de grau elevado, mensurado de forma subjetiva, sendo este um marcador de restrição de funcionalidade. Já os pacientes submetidos a MAE referiram menor grau de dor possibilitando uma abordagem cinesiofuncional mais abrangente, tanto do ponto de vista respiratório como de mobilização funcional inferindo em alta precoce. CONCLUSÃO: As técnicas utilizadas MAE ouconvencional não interferem no resultado referente a correção cirúrgica necessária. O grau de dor referido pelos pacientes, mesmo que de forma subjetiva, foi menor o que facilitou a conduta cinesiofuncional e manteve ou até melhorou o status funcional pré-operatório destes pacientes. Ainda que numericamente não seja expressiva, a diferença de um dia de internamento proporciona ao paciente menos perda de status funcional e emocional. Resultados mais detalhados podem ser reavaliados a partir de testes estáticos acurados.

 

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