CINÉTICA DE RECUPERAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS DE VOLEIBOL DA CATEGORIAS DE BASE: COMPARAÇÃO ENTRE TITULARES E RESERVAS
Luiza Scher Bonente, Bruno, H.B.R.L, Azevedo, J.C.M, Martins, E.D, Dória, C., Pinto E.F, Travassos, J. C., Reis M. S, Van Bavel, D.
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil, Centro Acadêmico Uninassau - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Introdução:A intensidade do treinamento é um dos fatores mais importantes para a prescrição de exercícios físicos visando obter e aprimorar resultados. Dessa forma, a monitoração da intensidade permite compreender as respostas fisiológicas de um indivíduo quando submetido a testes gerais e específicos. Objetivo: Avaliar a recuperação da frequência cardíaca (RFC) e variáveis da cinética off da frequência cardíaca (FC) de uma equipe de voleibol da categoria de base (Sub-21) do Clube de Regatas do Flamengo. Métodos: Foram avaliadas 14 atletas Clube de Regatas do Flamengo estando inseridas na equipe sub 21 (Idade: 18,1±2,9; IMC: 21,6±2,1 kg/m²), foram submetidas ao teste Shut Walk Test, avaliação clínica, antropométrica, variabilidade da FC e da cinética de RFC utilizando o software CardioKinUFRJ for Windows®, sendo descrita através de um modelo matemático de função monoexponencial. Foram divididas em 2 grupos (grupo treinamento - GT e grupo reserva - GR) sendo realizado uma comparação das variáveis entre os grupos. Foi empregado o Teste T não pareado e o nível de significância estabelecido foi p≤0,05, sendo este trabalho aprovado pelo CEP/HUCFF/UFRJ. Resultados: Houve diferença estatística no percentual de gordura entre o GT e o GR (GT: 14,3±3,2 x GR: 18,4±3,7), apesar de não ter apresentado uma diferença estatística para VO2pico (GT: 29,4±3,5 mL/kg/min x GR: 25,1±6,2 mL/kg/min; +15%), tempo (GT: 738±60s x GR: 669±102s; +9,4%), distância (GT: 1008,6±141,4 m x GR: 834,2±248,3 m; +17,3%) e na cinética RFC (GT: 66,8±28,1 s x GR: 81,1±11,9 s; +21%), foi identificado uma diferença percentual para essas quatro variáveis de desempenho do Teste Shuttle Walk e da cinética. Conclusão: Pode-se concluir que o GT apresentou valores de desemprenho aeróbico melhores que o GR corroborando com uma resposta da cinética da RFC melhor que o GR, permitindo identificar que apesar de receberem o mesmo treinamento, o volume de jogos e controles externos que o GT possui pode refletir uma resposta de desempenho, cardiovascular e autonômica melhor que o time reserva.
