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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ANÁLISE DO NÚMERO DE ÓBITOS POR NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Angélica Maria Mazoca Orozco, João Augusto Camargo Moreira, Luma Aride Moreira, Larissa Ventura Bruscky, Carlon Gun
Universidade Santo Amaro - São Paulo - São Paulo - Brasil

Introdução: Segundo Brazillian Journal of Nephrology, todo hipertenso deve ser submetido a exames para averiguar a presença de lesão renal  e estimar o nível de função renal a cada ano, devido a maior probabilidade de desenvolver a doença renal terminal (DRT). Dentre as patologias causadas pela hipertensão arterial sistêmica (HAS),  a doença renal hiperteniva, chamada de nefroesclerose, é a segunda principal causa de DRT, dividida em 2 tipos. A nefroesclerose benigna está associada com o grau e duração da HAS, sendo essa geralmente  não complicada e menos agressiva. Já a nefroesclerose maligna é causada por um quadro de HAS grave, resultando em lesão renal de alto grau, com áreas de necrose, hemorragia e edema glomerular correlacionando com o surgimento de insuficiência renal. Destarte, devido às consequências da doença, esse trabalho tem como objetivo o análise de óbitos por doença renal hipertensiva ocorridos no município de SP, a fim de identificar o perfil dos grupos mais afetados e, com isso, reforçar o diagnóstico precoce da nefroesclerose para evitar DRT. Métodos: O estudo trata-se de uma análise epidemiológica, descritiva, transversal e retrospectiva. Os dados foram coletados do banco informativo de saúde do DATASUS (TABNET) do ano de 2019 à 2 de fevereiro de 2023, referente ao número de óbitos por ano, cor, sexo e faixa etária ocorridos no município de SP. Resultados: No ano de 2019 a 2023 foram observados 1039 óbitos por doença renal hipertensiva, sendo em 2019, 238 (22,90%), já no ano 2020, 271 (26,08%). Em 2021 obteve-se o maior número, 310 (29,83%), e no ano de 2022, 218 (20,98%), e  2 (0,19%) em 2023; Considerando a totalidade, houve apenas 1 morte em menores de 1 ano (0,096%), entre 15-34 anos 9 (0,86%), entre 35-44 anos 35 (3,36%), entre 45-54 anos 79 (7,60%), 55-64 anos 178 (17,13%) e acima de 65 anos 737 (70,93%). Quanto ao sexo, femino foram 487 (46,87%) e masculino 552 (53,12%); 620 (59,67%) de  cor branca, 135 (12,99%) de cor preta, 29 (2,79%) de cor amarela, 241(23,19%) de cor parda, e 14 (1,34%) óbitos onde a cor não foi informada.Conclusão: Visto isto, a taxa de óbito em 2021 foi maior  do que nos outros anos, coincidentemente no ano em que a Organização Mundial de Saúde proferiu que cerca de 580 milhões de pessoas com HAS desconheciam sua condição. Quando considerada a idade, o maior número de casos ocorreu em maiores de 65 anos, visto isso, o envelhecimento  se relaciona como fator preditor de mau prognóstico. Além disso, houve maior prevalência no sexo masculino do que feminino, e maior número de casos em pessoas de cor branca.

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