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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

PERFIL DE MORTALIDADE POR DOENÇA RENAL HIPERTENSIVA ENTRE 2011 E 2020

Flavia Fumero de Souza, Fernanda Mascarenhas Moreira , Ana Carla Sabini, David Bruno Paulo Bezerra, Julia Lippert Passos, Naira Mikaeli Nobrega Dias , Amanda Oliva Spaziani, Gustavo Henrique da Silva, Raissa Silva Frota, Rauer Ferreira Franco
Universidade Brasil - UB - Fernandópolis - São Paulo - Brasil

INTRODUÇÃO:A hipertensão arterial sistêmica é a doença crônica degenerativa de maior prevalência no mundo, segue sendo um importante fator de risco cardiovascular e renal. A doença renal hipertensiva é uma complicação da hipertensão arterial sistêmica,afeta principalmente a microvasculatura, o dano é paulatino, crônico,e silencioso. OBJETIVOS: Avaliar o perfil de mortalidade por doença renal hipertensiva utilizando a variável sexo entre os anos de 2011 e 2020.MÉTODOS: Estudo quantitativo descritivo, com dados secundários obtidos por meio do Sistema Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde disponíveis no DATASUS/Tabet entre os dias 20 e 23 de fevereiro de 2023. Dados agrupados por sexo no período de 2011 e 2020. O Software utilizado foi o BioEstat 5.3, tratados utilizando o método estatístico ANOVA dois critérios, permitindo avaliar comparativamente as macrorregiões brasileiras, utilizando a variável sexo.Os dados foram descritos por meio de medidas de frequência simples, relativa e coeficiente de mortalidade. RESULTADOS: Houve maior predomínio de óbitos entre homens(57.4%;n=1.778;mort.2.0 por 100 mil/hab) comparado ao sexo feminino (42.6%;n=1.318; mort. 1.5 por 100min/hab) na região Norte (p = 0.0098). Registros de óbitos entre homens e mulheres (p <0.001) com maior prevalência no sexo masculino (54.6%;n=5.656; mort. 2.1 por 100 mil/hab) na região Nordeste. A região Sudeste, evidencia maior registro de óbitos entre homens (52.2%;n=10.892) quando comparado as mulheres (p = 0.0019).Corroborando com diferença estatística p = 0.0016 entre os óbitos ocorridos no sexo masculino (55.5%;n=1.809; mort. 2.3 por 100 mil/hab.) e feminino (44.5%;n=1.450; mort. 1.9 por 100 mil/hab.) na região Centro-Oeste. A região Sudeste lidera com maior coeficiente de mortalidade (2.4 por 100 mil/hab) seguida pela região Centro-Oeste (2.1 por 100 mil/hab), Nordeste e Sul (1.9 por 100 mil/hab). Segundo o sexo, há maior coeficiente de mortalidade (2.3 por 100 mil/hab) entre as pessoas do sexo masculino (55.5%; n=22.913) comparada ao sexo feminino com 1.9 óbitos por 100 mil habitantes (44.5%; n=20.090) com diferença estatística p = 0.0247. CONCLUSÃO: Diante aos resultados há maior prevalência de mortalidade entre as pessoas do sexo masculino, heterogeneidade entre os registros de óbitos nas regiões, não sendo possível observar aumento dos óbitos dos anos de 2011 e 2020 nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. É necessário que se tenha registros confiáveis e disponíveis no país,são eles fundamentais para o conhecimento de vários aspectos da doença renal hipertensiva

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