O presente trabalho apresenta como temática de reflexão a atuação do serviço social na Saúde e a intervenção do palácio das princesas na luta contra o HIV e a AIDS, a partir do pensamento marxista e sua influência frente a determinados problemas da sociedade atual. Especificamente o artigo relacionará o Serviço Social com a problemática da violência contra às pessoas travestis e transexuais mais especificamente portadoras do vírus HIV e AIDS. Trata-se de fato de uma temática bastante atual e pertinente visto que de modo constante observa-se casos de violência contra esses indivíduos. O objetivo do artigo é portanto, refletir de que maneira o Serviço Social pode atuar concretamente no combate a intolerância sexual e a mitigar casos de violência motivados por essas razões. O presente estudo adotou como metodologia a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. Nesse sentido, é impossível se tentar negar a influência do pensamento de Karl Marx para os estudos socio-políticos das décadas posteriores, chegando até os dias atuais com diversas correntes nas quais é possível, ainda que de forma sutil, encontrar suas ideias principais. Para entender a atualidade do pensamento de Marx é preciso entender como este pensador articula sua teoria. A novidade do pensamento de Marx está no diálogo exaustivo e crítico com outras teorias de seu tempo. Percebe-se que o legado de Marx vem se perpetuando ao longo da modernidade. Nos dias atuais, as teorias de Marx vêm ganhando mais espaço nos ambientes a acadêmicos, inclusive no âmbito do Serviço Social brasileiro. De modo que, uma das razões que podem explicar essa vitalidade do marxismo é a transversalidade que pode ser obtida de seu método Dialético-Crítico tornando possível ao Serviço Social abranger outras situações complexas em seu cotidiano como é o caso por exemplo, da temática que envolve a violência das pessoas travestis e transexuais. Pensando então na luta contra o HIV e a AIDS podemos observar que Brenda Lee através do palácio das princesas era considerada o “anjo da guarda das travestis” e tinha como objetivo ajudar a todos, vivendo com HIV AIDS. Ela ajudava todos e todas que eram discriminados pela sociedade. Porém não existia o pensamento de movimento social e sua ação social naquele determinado contexto, não dialogava com posições de cunho religiosas. Ainda assim o trabalho social de Brenda começa a tornar- se um referencial e um marco importante na luta por garantia dos direitos dos movimentos sociais voltados às pessoas LGBTs que viviam com HIV no auge da epidemia.