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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

FATORES SOCIOAMBIENTAIS RELACIONADOS A PRESENÇA DE DISSONIAS EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Vinicius Minatel, Givanildo Balbino da Silva Sobrinho, Catarina Gomes de Freitas, Ana Luiza Exel
Centro Universitário Tiradentes - Maceió - Alagoas - Brasil

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO: Estudantes universitários são um dos grupos mais vulneráveis para apresentar dissonias. Dentre as causas para as alterações do sono podemos destacar que além da alta demanda acadêmica imposta pelas universidades, há alguns aspectos socioemocionais (pressão familiar e autocobrança) bem como a adoção hábitos nocivos como uso de substâncias psicoativas, sedentarismo e principalmente o uso de aparelhos eletrônicos. OBJETIVOS: Avaliar os fatores socioambientais que estão associados com a presença de dissonias em estudantes universitários. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, transversal, no qual participaram 22 estudantes universitários matriculados entre o 1º-10º período dos cursos de Graduação do Centro Universitário Tiradentes (Unit-AFYA). Os participantes apresentaram idade média de 22,8±2,4 anos e foram submetidos ao: a) Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) para avaliar a qualidade do sono; b) Escala de Sonolência Diurna Sxcessiva (SDE) de Epworth; c) Questionário STOP-Bang para avaliar o risco de Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono; d) Escala de Avaliação de Sintomas 90-R - examina a presença de sintomas psicopatológicos voltado aos domínios de ansiedade, depressão e somatização; e) avaliação do tempo de uso de dispositivo eletrônicos. Os participantes foram divididos em dois grupos: baixa qualidade (PSQI>5) e boa qualidade de sono (PSQI<5). Foram aplicados os seguintes testes estatísticos: teste-T não pareado e/ou Mann-Whitney, teste de Pearson e/ou Spearman, sendo adotado p<0,05. RESULTADOS: O grupo PSQI>5 apresentou menor eficiência de sono (88,7±8,4% vs 97,1±5,0%, p=0,023), maiores índices SDE (11,0±3,0 vs 6,7±1,7; p<0,001), maiores índices de severidade de sintomas de depressão (1,7±0,7vs 1,0±0,8; p=0,032) e ansiedade (1,5±0,8vs 0,7±0,5; p=0,033). Não houve diferença entre o tempo para adormecer, horas de sono e tempo de tela, contudo foi observado que há relação entre o primeiro com a eficiência do sono (r=-0,72; p<0,001) e com a qualidade global do sono (r=0,42 p=0,048). Além disso, a eficiência do sono (r=-0,48 p=0,0240) e a SDE (r=0,45 p=0,0343) possuíram relação com o índice de gravidade de sintomas de ansiedade; enquanto SDE também se relacionou com o tempo de tela (r=0,44 p=0,0383). CONCLUSÃO: Podemos concluir que as dissonias, em especiais as relacionadas a eficiência do sono e a sonolência diurna, se relacionam com fatores socioambientais como a ansiedade e o tempo de exposição a dispositivos eletrônicos, fatores os quais os estudantes estão expostos diariamente.

 

APOIO: PIBIC-FAPEAL

 

 

 

 



 



 

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