SOCESP

Tema Livre

TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

PERFIL DE MORTALIDADE POR DOENÇA CARDÍACA HIPERTENSIVA ENTRE 2011 E 2020

Naira Mikaeli Nobrega Dias, Ana Carla Sabini, David Bruno Paulo Bezerra , Julia Lippet, Favia Fumero De Souza, Amanda Oliveira Spaziani, Gustavo Henrique Da Silva, Raissa Silva Frota, Rauer Ferreira Franco, Fernanda Mascarenhas Moreira
Universidade Brasil - Fernandopolis - SP - Brasil

PERFIL DE MORTALIDADE POR DOENÇA CARDÍACA HIPERTENSIVA ENTRE 2011 E 2020

RESUMO

 

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as primeiras causas de morte no Brasil, principal causa de morbidade, mortalidade e de incapacidade, representando quase um terço dos óbitos totais. Apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como principal causa global de mortalidade entre homens e mulheres, o envelhecimento populacional e o aumento na prevalência dos fatores cardiovasculares formam os principais responsáveis pelo impacto crescente das doenças cardiovasculares. OBJETIVOS: Avaliar o perfil de mortalidade por doença cardíaca hipertensiva utilizando a variável faixa etária entre os anos de 2011 e 2020. MÉTODO: Estudo quantitativo de caráter descritivo, cujos dados secundários foram obtidos por meio do Sistema Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde disponíveis no DATASUS/Tabet entre os dias 12 e 19 de fevereiro de 2023.. Os dados foram descritos por meio de medidas de frequência simples e relativa. RESULTADOS: A região Norte, nota-se diferença nos anos de 2011 vs 2017 (p = 0.03) e 2011 vs 2018 (p = 0.07). Relativo ao Nordeste entre os anos de 2011 vs 2017 (p < 0.001), 2011 vs 2018 (p = 0.0179) e 2011 vs 2020 (p = 0.0061). A região Sul há aumento da mortalidade em comparação ao ano de 2011 vs 2018 (p = 0.0145), não havendo diferença entre os demais anos. Já a região Sudeste e Centro-Oeste não houve diferença estatística significante (p < 0.05) entre os anos de 2011 e 2020. (Norte: 16.7%; n=1.726; Nordeste: 14.9%; n=8.792; Sudeste: 18.5%; n=13.627; Sul: 14.4%; n=3.961; Centro: 18.7%; n=2.496), 70 e 79 anos (Norte: 27.4%; n=2.834 Nordeste: 24.5%; n=14.491; Sudeste: 24.9%; n=18.295; Sul: 25.7%; n=7.068; Centro: 26.2%; n=3.485) e maiores de 80 anos (Norte: 44.3%; n=4.588; Nordeste: 48.7%; n=28.446; Sudeste: 40.8%; n=29.979; Sul: 51.4%; n=14.137; Centro: 39,3%; n=5.232). As regiões Nordeste e Sudeste assumem registros de óbitos em pessoas idades menores (30 e 39 anos) e maior prevalência em todos as regiões entre os maiores de 80 anos. Norte, Nordeste e Sul tiveram aumento dos óbitos por doença cardíaca hipertensiva entre os anos de 2011 e 2018, não sendo possível observar tais variações nas regiões Sudeste e Centro-oeste. CONCLUSÃO: Os achados resultam prevalência dos registros de óbitos em idades avançadas e heterogêneas nas regiões em comparação entre os anos avaliados.

Realização e Secretaria Executiva

SOCESP

Parceria

Innovation Play

Organização Científica

SD Eventos

Agência Web

Inteligência Web
SOCESP

43º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

08 a 10 de junho de 2023