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Oesil versus São Francisco – Qual o melhor escore para avaliação de prognóstico em pacientes com síncope no Brasil?

Alexandra R D Brigido, Pedro G M de Barros e Silva, Laís O Rossi, Leandro Rodrigues, Bruno M Costa, Mariana C Cesar, Juliana Brandao, Mucio T Oliveira Jr, Paulo Rogerio Soares, Alexandre M Soeiro
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL, Hospital Samaritano Paulista - São Paulo - SP - Brasil

Introdução: A utilização de escores de risco em pacientes com síncope no Brasil ainda é pouco descrita. No entanto, pode ser determinante na perspectiva de tratamento e internação. Métodos: Estudo prospectivo, multicêntrico e observacional com o objetivo de avaliar a relação entre a utilização de escores de risco com eventos combinados em síncope. Foram incluídos 433 pacientes e avaliados os escores Oesil risk score e o escore de São Francisco. Análise estatística: Os eventos combinados incluíram: necessidade de implante de dispositivo cardíaco eletrônico implantável, acidente vascular encefálico, choque cardiogênico, parada cardiorrespiratória, bloqueio atrioventricular avançado, taquicardia ventricular, transplante cardíaco, morte e necessidade de revascularização miocárdica.  A avaliação dos escores de acordo com a ocorrência ou não de eventos combinados intrahospitalares foi realizada através de teste-T (significativo p < 0,05). A análise multivariada dos fatores foi realizada por regressão logística.A análise complementar dos fatores foi feita por curva ROC como discriminador de probabilidade de eventos combinados. Resultados: A mediana de idade foi de 65 anos com 64,4% de pessoas do sexo masculino. Foram encontradas diferenças significativas entre pacientes que presentaram ou não eventos combinados, respectivamente, no valor médio do escore Oesil risk score(1,46 + 1,14 vs. 2,42 + 1,02, p < 0,001) e no São Francisco (1,86 + 0,99 vs. 0,86 + 0,95, p < 0,001).  Na análise multivariada permanece como fator prognóstico apenas o escore de São Francisco (OR = 1,786; IC 1,195 – 2,669, p = 0,005). As áreas sob a curva ROC entre os escores e eventos foram: Oesil = 0,728 (0,672 - 0,785) e; São Francisco = 0,757 (0,703 – 0,812). Os melhores pontos de corte para discriminar o risco de eventos foram: Oesil = 1,5 pontos (sensibilidade de 82,2% e especificidade de 54%) e São Francisco = 1,5 pontos (sensibilidade de 63,6% e especificidade de 76%). Conclusão: O escore de São Francisco foi superior ao escore Oesil na avaliação de prognóstico em síncope na população brasileira.

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