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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

''Efeitos do Treinamento Combinado sobre a capacidade funcional e força muscular periférica de indivíduos com fator de risco para doença cardiovascular.''

Priscila de Oliveira Leite Fievet, Prof. Dr. Michel Silva Reis, Prof. Rafael Santiago Floriano, Dr. Fábio Akio Nishijuka
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

Introdução: As doenças cardiovasculares (DCVs) são as principais causas de morte prematura e de incapacidade crônica em todo mundo. Porém, essa realidade pode ser modificada através do enfrentamento dos fatores de risco, entre eles o sedentarismo. Nesse sentido, a implementação de programas de exercícios físicos se mostra como importante ferramenta não farmacológica na prevenção e controle desses fatores de risco. Para isso, é essencial a realização de uma prescrição bem definida e personalizada, através de uma avaliação funcional por meio do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) e de força, com o teste de uma repetição máxima (1RM). Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento físico de 12 semanas sobre a capacidade funcional e força muscular periférica de indivíduos com fator de risco para DCVs.  Métodos: Estudo experimental, longitudinal, prospectivo com amostra por conveniência, aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa/Faculdade de Medicina/HUCFF/ UFRJ. Foram recrutados homens e mulheres, distribuídos entre dois grupos: treinados (n=9) e controle (n=9), com idade média de 52,17±10,09 anos e que apresentavam um ou mais fatores de risco para DCVs. Os voluntários foram submetidos a uma avaliação inicial e uma avaliação funcional, através da realização do TCPE e do teste de 1RM, com intervalo de 48 horas entre os testes. Mediante as avaliações, foi implementado o treinamento combinado (TC) associando exercícios aeróbicos e exercícios de força,  realizados com uma frequência de 2 vezes na semana, durante 3 meses. Após intervenção, ambos os grupos foram reavaliados, com a execução do teste de 1 RM apenas para o grupo treinado. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas nas variáveis: tempo (s)-467,33±212,45 vs 580,0± 213,81, carga (w)-91,11±35,42 vs 108,89±35,42, Ventilação (L/min) - 28,22±10,27 vs 34,34 ±8,58, VO2 (L)-1,21 ±0,46 vs 1,24 ±0,30, VCO2 (L)- 1,19± 0,46 vs 1,48 ±0,45, quociente respiratório (RQ)-0,98 ± 0,08 vs 1,18 ± 0,13† e FeCO2 (%) - 4,30 ± 0,68 vs 4,29 ± 0,61 no TCPE, para os grupos treinados e controle. Com relação ao teste de 1 RM, após 12 semanas foi observada diferença significativa na força muscular periférica tanto para o agachamento quanto para a puxada aberta no pulley para o grupo treinado. Conclusão: O TC de 12 semanas promoveu melhora na capacidade funcional e ganhos na força muscular periférica em indivíduos com fatores de risco para DCVs.

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