Introdução: A inatividade física (IF) está diretamente ligada ao aumento do risco de doenças não transmissíveis além de diminuir a expectativa de vida. A IF e seus prejuizos à saúde são comparáveis ao tabagismo e à obesidade e atualmente é identificada como o quarto principal fator de risco para mortalidade global, sendo responsável por 6% de todas as mortes. Objetivo: analisar a eficácia do high-intensity intermittent training (HIIT) comparado ao moderate-intensity continuous training (MICT) na melhora da composição corporal (CP), VO2pico, capacidade funcional (CF) e qualidade de vida (QV) de indivíduos irregularmente ativos e sedentários. Método: Tratou-se de um estudo de coorte longitudinal e do tipo ensaio clínico com amostra constituída por 10 indivíduos irregularmente ativos e sedentários distribuidos em dois grupo HIIT e MICT. Antes e após os protocolos propostos foram avaliados a CF, VO2pico, CP e QV. Ambos os grupos realizaram os protocolos de treinamento em esteira ergométrica 3 vezes por semana com um total de 15 atendimentos para cada indivíduo. Resultados: No grupo HIIT foram observados aumento da CF (p=0,001), VO2 pico (p=0,002), QV (p=0,001)e redução da CP (p=0,003) assim como no grupo MICT exceto pela variável CP antes e após o treinamento entretanto, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos HIIT e MICT nas variáveis analisadas. Conclusão: O HIIT mostrou-se eficaz na da CP, no aumento do VO2pico, da CF e QV. Em contrapartida, o MICT foi eficaz no aumento do VO2pico, da CF e do escore limitações por aspectos físicos relacionado à QV.