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AMBULATÓRIO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: PERFORME DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL APÓS UM ANO DE IMPLEMENTAÇÃO DO SERVIÇO

SILVEIRA, TALITA FRANCO , Barbara Reis Tamburim, Juliana Mendonça Duarte, Priscila Maria Gabos, Viviane Fernanda Angeline Duarte, Silmara Tavares Fernandes Yamaguti, Alexandre de Matos Soeiro, Luis Fernando Bernal da Costa Seguro, Bruno Biselli
HOSPITAL DO CORAÇÃO - - SP - BRASIL

INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é atualmente uma das principais doenças crônica progressiva que causa impacto direto na qualidade de vida (QV) dos pacientes, pois seu diagnóstico na maioria dos casos traduz em inúmeras reinternações com alta mortalidade.

OBJETIVOS:Identificar os principais desfechos dos pacientes após um ano de acompanhamento do grupo multiprofissional do ambulatório de IC. 

METÓDOS: Trata-se um estudo observacional, descritivo de pacientes com diagnóstico de IC que foram acompanhados pela equipe multiprofissional do ambulatório de um serviço privado especializado em cardiologia da cidade de São Paulo, no ano de 2022, sendo descritos os desfechos de mortalidade e reinternação em 30 dias e 90 dias após alta hospitalar. Os resultados foram descritos em números absolutos, porcentagens, médias e desvio padrão.

RESULTADOS: Neste período foram incluídos no ambulatório de IC 42 pacientes, sendo 28 (67%) do sexo masculino e 14 (33%) do sexo feminino, a média de idade estipulada para o grupo foi de 71 anos. Entre as variáveis clínicas 83% dos pacientes apresentavam durante as consultas classe funcional II e a etiologia predominante foi a isquêmica com 71% dos casos. No ano de 2021 a porcentagem de reinternações após 30 dias da alta hospitalar do grupo estudado foi de 34% e a reinternação em 90 dias após a alta hospitalar foi de 52%, após a inclusão do paciente no ambulatório de insuficiência cardíaca, a reinternação em 30 dias após a alta hospitalar foi de 11% e a reinternação em 90 dias após a alta hospitalar foi de 17%, representando assim uma diminuição de 23% no número total de reinternações após 30 dias da alta hospitalar e 35% no número de reinternações após 90 dias da alta hospitalar. A taxa de mortalidade do grupo estudado foi de 7,14%, dado este, quando comparado aos desfechos descritos em literatura ou de populações com a mesma heterogeneidade, demonstra redução.

DISCUSSÃO: Fica evidente que a adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico é primordial para a melhora dos desfechos de reinternação e mortalidade, demonstrando assim a importância do acompanhamento da equipe multiprofissional no cuidado deste paciente.

CONCLUSÃO: A implementação de um ambulatório específico foi capaz de mostrar tendência à redução de mortalidade e reinternação em pacientes com IC.

 

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